Nany Nascimento

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

04 de julho

Essa é uma data bonitinha pra mim, que eu guardo com muito carinho. Há um ano eu começava minha aventura rumo a terra dos americanos.
Saí de Colatina por volta das 15h, cheguei em Vix na casa dos meus tios, onde tomei um último banho pra aguentar 30horas de viagem/espera. 19:30h Ao chegar no aeroporto de Vitorinha, meu pai conseguiu quebrar o puxador da minha mala, e eu tinha q ficar arrastando ela bem perto de mim, super incomodo. Minha vontade era de chegar no Galeão e fazer o check-in pra me livrar daquele trambolho. Engano meu. Eram quase 22h quando cheguei ao RJ e meu vôo para ao Peru só sairia as 5:55h da madrugada, então os responsáveis pela companhia TACA só chegaram pra começar o check -in as 3 da manhã. ;S
Resumo: fiquei arrastando aquele trem pelo aeroporto junto comigo rumo ao banheiro, rumo a lanchonete, enfim... passei uma madrugada em claro, com minha mãe e irmã ligando a todo tempo pra me ajudarem a não dormir.
Acompanhada somente do meu Pai do céu, também levei comigo uma Bíblia que tem uma tradução muito gostosa de ler e As Cronicas de Nárnia, mas o sono era tão grande que eu não conseguia prestar atenção no que lia. Por fim, exatamente 5:55 o avião decolou e a primeira parada como já disse seria no Peru. Mal o "aeromoço" terminou de mostrar os procedimentos de segurança e eu já estava babando sentada no meu lugar, mas o desconforto foi maior que o sono e eu cochilei apenas 30minutos. Ao acordar, um peruano muito lindo e simpático cedeu-me sua manta quando percebeu que eu estava com frio. Conversamos num portunhol terrível, mas consegui entender que ele tava voltando de um intercâmbio na França. Senti uma pontinha de inveja por ele já estar chegando em casa e eu ainda ter mais dois aviões pra pegar pela frente.
A parada no aeroporto de Lima foi de 1h e meia. E dessa parada eu gostei, porque foi rápida, o suficiente pra usar um banheiro decente, comer alguma coisinha e embarcar de novo.
Costa Rica: aí vamos nós. Após quase 3h de voo, cheguei a San Jose, aí sim foi um sufoco. Parada de 5 horas. Que sofrimento. Nada pra fazer, ninguém pra conversar e o sono me consumindo. Até gravei uns videozinhos idiotas pra passar o tempo. Lá não tem detector de metais, é na base da mão mesmo, pessoas revistam as bolsas e passam a mão em você antes de embarcar. E por fim, a última parada seria Miami. God Bless America.
Antes de passar pela imigração tinham dois papéis pra preencher. Eu, no auge da minha sonsisse, não consegui :X. Mas Deus colocou no meu caminho uma senhora que ajudava nas informações que com muita paciência e forçando um Português quase perfeito, me ajudou a preenche-los. Pois bem, com eles em mãos corri pra imigração... já eram quase meia noite de segunda pra terça. E como já era esperado falei num inglês muito porco com o moço que iria visitar a minha irmã e ficar 4 semanas na cas dela. Após colher minhas digitais, carimbou meu visto para que eu pudesse permanecer na Flórida por (paaaaasmeeem) seis meses. Depois dali, ainda existiam mais duas ou três etapas, contando com a reposição de bagagem, antes do EXIT.
Quando finalmente encontrei o EXIT e vi Natalia no fim do corredor me esperando ao lado de Regina, minha vontade era de gritar bem alto, chorar, rir... finalmente eu tomaria um banho e dormiria bonitinha. A pior parte havia passado..........
como eu acabei de twittar: o começo é sempre ruim! hahahahhahaha

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